Dia desses recebi de uma vizinha muito querida, a foto que ilustra este post, e junto dela a explicação que torna esta imagem tão fantástica e diferente : as sombras pretas ao contrário do que parecem , não são os camelos conforme a gente imaginaria, e sim os pontos brancos !

Só é possível perceber isso quando ampliamos a imagem. A foto, publicada na Revista NationalGeographic em 2005,   é de Steve Grenwood e mesmo após mais de uma década  de sua publicação continua surpreendente…

Imagine o que um fotógrafo precisa imprimir no momento de seu clique para que uma foto se destaque de tantas outras e continue marcante ao logo do tempo?

Dewitt Jones, outro fotógrafo famoso da mesma National Geographic, explica em seu documentário maravilhoso “A criatividade de todos nós ” ( do qual eu sou fã incondicional e já comentei em outro post link aqui ), que a criatividade é um fator preponderante para o sucesso , exatamente por proporcionar um trabalho altamente diferenciado.

O ponto importante aqui, é encontrar a possibilidade de colocar sua paixão naquilo que faz. Dessa forma, conseguimos imprimir no trabalho aquilo  que chamamos de “alma”.

Outro fator importante é o foco, note que  só conseguimos entender a importância deste trabalho, quando ampliamos a imagem e ajustamos seu foco. É aí que a foto,  se torna A FOTO !!!

Ao focarmos no que estamos fazendo, conseguimos capturar a essência do que aquela situação nos desperta e assim, interagir com ela de modo pleno. Por exemplo: ao preparar uma receita de bolo para um encontro com a família, tudo começa na decisão de fazer este bolo ao invés de compra-lo, de escolher atentamente os ingredientes e de prepará-lo com esmero.

Durante a fase de confecção do bolo, a atenção plena, faz com que eu me envolva na experiência como um todo, tenha cuidado na preparação e permite ainda que de repente eu tenha um insight maravilhoso e escolha colocar um ingrediente a mais que pode tornar o bolo ainda mais especial.

Mas isso só ocorre quando estou curtindo aquilo que escolhi fazer. O problema é que nem sempre conseguimos atuar naquilo que gostamos, certo? Aí, a ideia é procurar migrar o mais rapidamente para aquilo que de fato faz o coração bater mais forte e hoje em dia, há diversas formas de encontrar este caminho, como o Coaching, por exemplo.

Mas nem sempre é possível migrar para uma área que gostamos, não é mesmo? Há questões práticas como grana, que muitas vezes definem nossas escolhas. Aí, o ideal  é buscar um propósito maior que esteja alinhado a alguma de suas paixões: por exemplo, pensar no público final que recebe meu produto ou serviço, tornar -me um colega bacana para os meus colegas de trabalho, desempenhar minha função com polidez, ser pontual  e etc.

Sempre procuro pensar na máxima que me inspirou a seguir por esta área organizacional e atuar junto a área de Coaching e de recursos humanos: “meu trabalho é uma oportunidade de colocar meus talentos a serviço dos outros”

Um abraço
Letícia Rodrigues

www.fiorireconsultoria.com.br
Foto: https://www.moillusions.com/national-geographics-shadow-camels, acesso em 01 de fevereiro de 2017