Você certamente já ouviu falar que alguém tem um “ego imenso “ como sendo uma característica pouco desejável.
O sentido dessa frase está em sinalizar que uma pessoa possui uma visão exageradamente positiva de si.
Por outro lado, existem pessoas que possuem pouca confiança em si mesmas, que frequentemente se questionam sobre as próprias habilidades e conquistas e se abalam emocionalmente com críticas que recebem.
Nenhuma das duas posições parece desejável.
No livro “O fator ego”, escrito por David Macrum e Steven Smith, os autores falam sobre a importância de se conhecer o suficiente para compreender exatamente o meio termo: em que momentos o ego pode ser um aliado ou um inimigo.
Em diversas circunstancias da minha vida, eu me vi (e ainda me vejo) sendo derrubada pelo meu ego.
Nesse artigo, eu gostaria de compartilhar as observações que faço sobre os comportamentos de autossabotagem que temos, quando colocamos o ego na frente de nossas decisões.
Mas como entendemos o ego?
Para a psicanálise, o ego é compreendido como parte da mente consciente que faz a mediação entre os instintos primitivos (id) e as normas sociais (superego).
Uma boa metáfora é compreender que o ego é um gerente que decide a todo momento como conciliar nossas demandas pessoais e sociais, tentando preservar nossa imagem (aquela que temos como ideal) e ainda assim atingir nossos objetivos e desejos.
Não é uma tarefa fácil!
A medida que crescemos, passamos a escolher estratégias que nos permitam equilibrar essa equação e ainda conviver com os outros, que também estão enfrentando os próprios dilemas.
Aliado ou inimigo? Como saber se estamos tropeçando no ego?
Uma dos meios para responder a essa pergunta é perceber o que motiva nossas decisões:
Imagine que você está com a equipe discutindo sobre uma estratégia de colocação de um novo produto na praça. Você tem um posicionamento que parece bacana, mas que não é aprovado pela maioria.
Abrir mão de uma ideia pode ser saudável se você entende a que a ideia não é viável ou que há outra melhor. Mas se você insiste e se torna defensivo essencialmente por que precisa que a sua posição vença, isso pode ser um problema.
O mesmo ocorre em discussões que comecem com um motivo que parecia razoável, mas que depois de tantos argumentos de ambos os lados, já nem nos lembramos mais sobre como aquilo começou.
Sabe aquelas situações onde o que importa é querer ganhar a briga a todo custo? Isso é um sinal de que o ego assumiu o controle.
Existem situações mais óbvias como aquelas onde dizemos nossas qualidades e nossas fragilidades.
Ou ainda, quando passamos a construir nossos passos na carreira, focando em atingir mais resultados para sermos “vistos” como melhores que alguém.
Autoconhecimento faz diferença
Tem um case que sempre trago para meus alunos e clientes sobre o ego: Em uma determinada empresa em que atuei recebi um feedback que deveria passar por um treinamento para poder melhorar minha performance.
A princípio, a ideia não me agradou em nada. Para mim, a leitura foi: preciso fazer um curso de uma habilidade que parece que não possuo. O que será que meus alunos, clientes, colegas vão pensar de mim?
O foco estava nos outros, não em mim, perceberam? Apesar de me preocupar comigo e com minha reputação, eu estava querendo a aprovação de outras pessoas, sem considerar mais nada.
Entretanto, eu não tinha a menor vontade de ir embora. Era um trabalho muito especial e importante para minha carreira. E essa era condição para a minha continuidade.
Conversei com colegas que viram a questão de forma totalmente diferente: seria uma oportunidade de melhorar, de me desenvolver e ainda trabalhar meu autoconhecimento
Percebi que o meu ego havia ficado ferido e que eu precisava me abrir para o feedback que havia recebido e de fato aprender algo sobre mim e sobre meu trabalho.
Fiz o curso com prazer e empenho. Refleti sobre o impacto dessa situação e as minhas crenças sobre o que havia ocorrido, busquei ajuda profissional. Resultado: minha performance melhorou e fui reconhecida e premiada pouco tempo depois.
Pessoalmente, o ganho foi ainda maior: me confrontar com meus valores, crenças e objetivos foi um tremendo upgrade sobre minha autoconsciência.
Esse é o caminho: estabelecer uma relação muito próxima com você lhe fará ter a clareza necessária para uma escolha estratégica.
Por outro lado, pode ser desafiador ter essa clareza sozinho. É claro que contar com a ajuda de profissionais como eu, pode fazer a diferença se essas questões ainda lhe parecem desafiadoras.
E você? Já se viu em situações parecidas? Sabe como reconhecer o que de fato influencia
Pessoalmente, o ganho foi ainda maior: me confrontar com meus valores, crenças e objetivos foi um tremendo upgrade sobre minha autoconsciência.
Esse é o caminho: estabelecer uma relação muito próxima com você lhe fará ter a clareza necessária para uma escolha estratégica.
Por outro lado, pode ser desafiador ter essa clareza sozinho. É claro que contar com a ajuda de profissionais como eu, pode fazer a diferença se essas questões ainda lhe parecem desafiadoras.
E você? Já se viu em situações parecidas? Sabe como reconhecer o que de fato influencia
sua tomada de decisão em boa parte do tempo?
Eu posso lhe ajudar nesse caminho! Vamos conversar sobre o tema.
Um beijo
Leticia Rodrigues
Quem sou eu?
· Sou Leticia Rodrigues, psicóloga e fundadora da Fiorire Consultoria.
· Atuo com desenvolvimento de pessoas, ajudando empresas e profissionais em seus desafios corporativos.
· Desenvolvo programas de gerenciamento emocional, desenvolvimento de habilidades e gestão de carreira.
á treinei colaboradores de empresas como SBT, MetLife , Nike, London Stock Exchange sobre temas como Inteligência Emocional, Motivação, Comunicação Assertiva e Saúde Mental Corporativa.
· Fui eleita Top Voice Linkedin
· E uma das 100 pessoas escolhidas como participante do Programa de Aceleração de criadores de conteúdo do LinkedIn, onde sou LinkedIn Creator.