A geração conhecida como os babies boomers ou nascidos entre 1945-1960, sabia bem o valor de uma marca corporativa.

Naquele tempo, onde poucos conseguiam completar o nível superior, ter uma faculdade era a garantia de uma carreira sólida e fechada. E assim, as pessoas passavam anos em uma mesma companhia, iniciando na empresa em cargos menores, podendo ascender aos tão almejados cargos de liderança.

Diferentes gerações no trabalho, fonte: https://www.balcaoautomotivo.com/2023/07/12/as-diferentes-geracoes-podem-se-complementar-no-seu-ambiente-de-trabalho/

Entrar em uma “boa empresa”, era sinônimo de ascensão social e segurança.

Meu pai por exemplo, nunca trabalhou como engenheiro, sua área de formação. Iniciou sua carreira como office boy, até alcançar a gerência e diretoria das empresas em que atuou.

Assim como ele, muitos assumiam os cargos conforme a hierarquia, o tempo de casa e o desenvolvimento de habilidades. Era um modelo de carreira fechada, onde a empresa assumia o direcionamento.

A era do protagonismo

De lá para cá nos deparamos com mudanças imensas. A revolução 4. 0 ou revolução digital tornou obsoleta certas funções e trouxe a importância de outras.

A volatilidade das informações trouxe uma nova realidade: a necessidade de entrar no digital, de aprender habilidades diferentes para responder aos desafios.

No mundo do trabalho, pessoas passaram a experimentar novas atribuições, desenvolver carreiras em paralelos, atuar em projetos diferentes de sua área de atuação e permanecer menos tempo nas empresas.

A segurança de uma trajetória linear foi trocada por uma onde o colaborador valoriza aprendizado, oportunidades e objetivos.

A pandemia também trouxe uma nova demanda: a necessidade de equilíbrio entre vida pessoal e profissional.  É a primeira vez por exemplo, que as pessoas preferem não atingir cargos de liderança, pois acreditam que dessa forma deverão se dedicar integralmente ao trabalho, o que para muitos, não faz sentido.

A busca por um propósito ou por um trabalho significativo que faça sentido para si e para os outros, também aparece como fator de decisão para a busca de uma oportunidade.

Não é mais a empresa quem determina como será a trajetória de seus funcionários. É o colaborador quem decide como manejar sua carreira, quanto tempo permanecer em cada função e quais objetivos pretende atingir com ela.

O DELOITTE insights de 2023 diz:

“Em vez de confiar em empregadores paternalistas para moldar a natureza e progressão de suas carreiras, os trabalhadores precisarão tomar a iniciativa de moldar suas próprias carreiras personalizadas”.

Essa é a era do protagonismo da carreira, onde é o colaborador que atua de forma ativa e em paralelo com a empresa na construção de sua carreira.

É importante frisar que esse recorte trazido nesse artigo não corresponde a totalidade da população que hoje faz parte do mundo do trabalho.

Como assumir o protagonismo?

O primeiro passo é que você responda a duas perguntas cruciais:

1.Onde estou?

2. Aonde quero chegar?

A primeira, vai lhe ajudar a definir quais as habilidades técnicas e comportamentais você possui, quais as suas forças e pontos de melhoria.

Uma boa ferramenta de trabalho pode ser a matriz SWOT.

Matriz SWOT, fonte: https://fgvjr.com/blog/o-que-e-analise-swot-e-qual-a-sua-importancia

Você também pode pedir um feedback para diferentes pessoas, pares, líderes, liderados e amigos próximos.

Também é possível contar com programas de Coaching e Mentorias onde realizaremos assesments e diagnósticos que poderão lhe auxiliar nessa missão.

Há programas que eu desenvolvo especificamente para esse fim, onde mapeamos as habilidades e realizamos um plano de ação para desenvolvimento delas.

Conheça meu programa de Desenvolvimento de Carreira

Responder a segunda pergunta lhe auxiliará a compreender seus objetivos e também os passos necessários para os alcançar.

Mas é importante considerar nessa equação algo que por vezes é deixado de lado e que pode sim fazer uma grande diferença: seus valores.

Os valores são inegociáveis e servem como pilares que norteiam a forma como vamos atingir nossos objetivos e quais serão eles.

Para alguns de nós, reconhecimento é um valor importante, para outros, a segurança fala mais alto. Ter essa clareza é fundamental para que a gente consiga atingir a satisfação necessária.

E as soft skills?

Segundo o report da Deloitte “GLOBAL HUMAN CAPITAL TRENDS”, que entrevistou 10 mil executivos em 205 países, 93% dos entrevistados considera os profissionais por suas habilidades e não cargos.

Isso enfatiza a importância que as soft skills ou habilidades comportamentais assumem. E pasme: esse número tende a aumentar cada dia mais.

O report da empresa também aponta que até 2030, 2/3 das atividades terão uso intenso de as soft skills.

A vantagem está em  conhecer e utilizar essas habilidade de forma mais estratégica e sustentável também do ponto de vista emocional.

Dessa forma, fica muito claro que desenvolver o autoconhecimento é o ponto de partida para  assumir o protagonismo de sua carreira.

Outras habilidades importantes são:

  • Gestão emocional
  • Comunicação
  • Empatia
  • Trabalho em grupo
  • Resiliência e Flexibilidade
  • Adaptabilidade
  • Resolução de conflitos

Desenvolva sua Inteligência Emocional , conheça meu programa Florescer

Novas habilidades para novos desafios

É a primeira vez que em um mesmo local de trabalho encontramos diferentes gerações ( boomers, geração x, millenials e geração y). Atuando no mesmo ambiente corporativo.

Como conciliar objetivos em comum e comunicação alinhada para busca por resultados? Como motivar e engajar uma equipe para os desafios que surgirão?

É importante encontrar pontos em comum entre os objetivos da corporação e os objetos pessoais de cada colaborador.

Também é importante desenvolver o espírito de time, ampliando a conscientização de que o trabalho é interconectado.

 A Dual Mídia, agencia de mídia, enfrentava esses obstáculos quando me procurou para um treinamento com o objetivo de tornar a empresa mais preparada e alinhada para os novos desafios.

Treinamento para Dual Mídia, acervo pessoal Leticia Rodrigues

Foram 2 horas de treinamento discutindo sobre protagonismo na carreira e a necessidade de desenvolver as habilidades que garantam a bom relacionamento da equipe, com foco em resultados.

Não delegue sua carreira para outra pessoa

 Hoje , mais do que nunca , o mundo do trabalho se abre para diversas oportunidades. O mercado de criadores de conteúdo é um bom exemplo de um nicho lucrativo relacionado aos tempos atuais.

É por essa razão que cada um de nós deve ser responsável por trilhar o caminho de acordo com os próprios os valores e objetivos.

Eu posso lhe ajudar nesse caminho!

 Um beijo

Leticia Rodrigues

Quem sou eu?

  • Sou Leticia Rodrigues, psicóloga e fundadora da Fiorire Consultoria.
  • Atuo com desenvolvimento de pessoas, ajudando empresas e profissionais em seus desafios corporativos.
  • Desenvolvo programas de gerenciamento emocional, desenvolvimento de habilidades e gestão de carreira.
  • Já treinei colaboradores de empresas como SBT, MetLife , Nike, London Stock Exchange  sobre temas como Inteligência Emocional, Motivação, Comunicação Assertiva e Saúde Mental Corporativa.
  • Fui eleita Top Voice Linkedin
  • E uma das 100 pessoas escolhidas como participante do Programa de Aceleração de criadores de conteúdo do LinkedIn, onde sou LinkedIn Creator.