A geração conhecida como os babies boomers ou nascidos entre 1945-1960, sabia bem o valor de uma marca corporativa.
Naquele tempo, onde poucos conseguiam completar o nível superior, ter uma faculdade era a garantia de uma carreira sólida e fechada. E assim, as pessoas passavam anos em uma mesma companhia, iniciando na empresa em cargos menores, podendo ascender aos tão almejados cargos de liderança.

Entrar em uma “boa empresa”, era sinônimo de ascensão social e segurança.
Meu pai por exemplo, nunca trabalhou como engenheiro, sua área de formação. Iniciou sua carreira como office boy, até alcançar a gerência e diretoria das empresas em que atuou.
Assim como ele, muitos assumiam os cargos conforme a hierarquia, o tempo de casa e o desenvolvimento de habilidades. Era um modelo de carreira fechada, onde a empresa assumia o direcionamento.
A era do protagonismo
De lá para cá nos deparamos com mudanças imensas. A revolução 4. 0 ou revolução digital tornou obsoleta certas funções e trouxe a importância de outras.
A volatilidade das informações trouxe uma nova realidade: a necessidade de entrar no digital, de aprender habilidades diferentes para responder aos desafios.
No mundo do trabalho, pessoas passaram a experimentar novas atribuições, desenvolver carreiras em paralelos, atuar em projetos diferentes de sua área de atuação e permanecer menos tempo nas empresas.
A segurança de uma trajetória linear foi trocada por uma onde o colaborador valoriza aprendizado, oportunidades e objetivos.
A pandemia também trouxe uma nova demanda: a necessidade de equilíbrio entre vida pessoal e profissional. É a primeira vez por exemplo, que as pessoas preferem não atingir cargos de liderança, pois acreditam que dessa forma deverão se dedicar integralmente ao trabalho, o que para muitos, não faz sentido.
A busca por um propósito ou por um trabalho significativo que faça sentido para si e para os outros, também aparece como fator de decisão para a busca de uma oportunidade.
Não é mais a empresa quem determina como será a trajetória de seus funcionários. É o colaborador quem decide como manejar sua carreira, quanto tempo permanecer em cada função e quais objetivos pretende atingir com ela.
O DELOITTE insights de 2023 diz:
“Em vez de confiar em empregadores paternalistas para moldar a natureza e progressão de suas carreiras, os trabalhadores precisarão tomar a iniciativa de moldar suas próprias carreiras personalizadas”.
Essa é a era do protagonismo da carreira, onde é o colaborador que atua de forma ativa e em paralelo com a empresa na construção de sua carreira.
É importante frisar que esse recorte trazido nesse artigo não corresponde a totalidade da população que hoje faz parte do mundo do trabalho.
Como assumir o protagonismo?
O primeiro passo é que você responda a duas perguntas cruciais:
1.Onde estou?
2. Aonde quero chegar?
A primeira, vai lhe ajudar a definir quais as habilidades técnicas e comportamentais você possui, quais as suas forças e pontos de melhoria.
Uma boa ferramenta de trabalho pode ser a matriz SWOT.

Você também pode pedir um feedback para diferentes pessoas, pares, líderes, liderados e amigos próximos.
Também é possível contar com programas de Coaching e Mentorias onde realizaremos assesments e diagnósticos que poderão lhe auxiliar nessa missão.
Há programas que eu desenvolvo especificamente para esse fim, onde mapeamos as habilidades e realizamos um plano de ação para desenvolvimento delas.
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Responder a segunda pergunta lhe auxiliará a compreender seus objetivos e também os passos necessários para os alcançar.
Mas é importante considerar nessa equação algo que por vezes é deixado de lado e que pode sim fazer uma grande diferença: seus valores.
Os valores são inegociáveis e servem como pilares que norteiam a forma como vamos atingir nossos objetivos e quais serão eles.
Para alguns de nós, reconhecimento é um valor importante, para outros, a segurança fala mais alto. Ter essa clareza é fundamental para que a gente consiga atingir a satisfação necessária.
E as soft skills?
Segundo o report da Deloitte “GLOBAL HUMAN CAPITAL TRENDS”, que entrevistou 10 mil executivos em 205 países, 93% dos entrevistados considera os profissionais por suas habilidades e não cargos.
Isso enfatiza a importância que as soft skills ou habilidades comportamentais assumem. E pasme: esse número tende a aumentar cada dia mais.
O report da empresa também aponta que até 2030, 2/3 das atividades terão uso intenso de as soft skills.
A vantagem está em conhecer e utilizar essas habilidade de forma mais estratégica e sustentável também do ponto de vista emocional.
Dessa forma, fica muito claro que desenvolver o autoconhecimento é o ponto de partida para assumir o protagonismo de sua carreira.
Outras habilidades importantes são:
- Gestão emocional
- Comunicação
- Empatia
- Trabalho em grupo
- Resiliência e Flexibilidade
- Adaptabilidade
- Resolução de conflitos
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Novas habilidades para novos desafios
É a primeira vez que em um mesmo local de trabalho encontramos diferentes gerações ( boomers, geração x, millenials e geração y). Atuando no mesmo ambiente corporativo.
Como conciliar objetivos em comum e comunicação alinhada para busca por resultados? Como motivar e engajar uma equipe para os desafios que surgirão?
É importante encontrar pontos em comum entre os objetivos da corporação e os objetos pessoais de cada colaborador.
Também é importante desenvolver o espírito de time, ampliando a conscientização de que o trabalho é interconectado.
A Dual Mídia, agencia de mídia, enfrentava esses obstáculos quando me procurou para um treinamento com o objetivo de tornar a empresa mais preparada e alinhada para os novos desafios.

Foram 2 horas de treinamento discutindo sobre protagonismo na carreira e a necessidade de desenvolver as habilidades que garantam a bom relacionamento da equipe, com foco em resultados.
Não delegue sua carreira para outra pessoa
Hoje , mais do que nunca , o mundo do trabalho se abre para diversas oportunidades. O mercado de criadores de conteúdo é um bom exemplo de um nicho lucrativo relacionado aos tempos atuais.
É por essa razão que cada um de nós deve ser responsável por trilhar o caminho de acordo com os próprios os valores e objetivos.
Eu posso lhe ajudar nesse caminho!
Um beijo
Leticia Rodrigues
Quem sou eu?
- Sou Leticia Rodrigues, psicóloga e fundadora da Fiorire Consultoria.
- Atuo com desenvolvimento de pessoas, ajudando empresas e profissionais em seus desafios corporativos.
- Desenvolvo programas de gerenciamento emocional, desenvolvimento de habilidades e gestão de carreira.
- Já treinei colaboradores de empresas como SBT, MetLife , Nike, London Stock Exchange sobre temas como Inteligência Emocional, Motivação, Comunicação Assertiva e Saúde Mental Corporativa.
- Fui eleita Top Voice Linkedin
- E uma das 100 pessoas escolhidas como participante do Programa de Aceleração de criadores de conteúdo do LinkedIn, onde sou LinkedIn Creator.